terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FIM DE ANO. UMA MENSAGEM A SER LIDA !

Senhoras e Senhores,

Que a passagem de ano seja um momento para reflexão a respeito do que de bom praticamos em nossas vidas, mas que sirva, também, para afastar de nossos corações, definitivamente, o ódio, a inveja, o egoismo, a intolerância e a ambição. Não teremos felicidade plena, enquanto houver pessoas sofrendo.

Que o repicar dos fogos de artifício, ao final desse dia, não sirva apenas para o brinde das taças de vinho ou das tulipas de cerveja comemorando os nossos sucessos e as nossas possibilidades, mas também para lembrarmos e  rezarmos pelos que se encontram enfermos nos hospitais, pelos abandonados por suas famílias nos asilos ou nos orfanatos e pelos desamparados sob as marquises e pontes sem o que comemorar e pelos que sentem fome e sede de JUSTIÇA;

Que a nossa fala " FELIZ ANO NOVO" não seja apenas uma frase feita, como um bordão humorístico e sem conteúdo, mas que reflita sentimentos sinceros de fraternidade e de desejo de que as pessoas com as quais convivemos ou não tenham bom êxito nas suas vidas. E que a PAZ seja alcançada. E as armas atiradas ao fogo, para que nenhuma família tenha que sofrer a dor pela perda precoce de um ente querido.

Que a alegria e a esperança em dias melhores que tomam conta de nosso humor no dia de hoje sirvam para perdoarmos nossos desafetos; que não guardemos rancor contra os que, de uma forma ou de outra, nos decepcionaram e que sejamos generosos e aceitemos o pedido de reconciliação dos que nos fizeram mal. A vida na Terra não é tão longa para nutrirmos sentimentos negativos. Vá ao encontro e abrace quem te magoou, porque, certamente, você será recompensado pelo perdão de outra pessoa ou de Deus.

Que, ao virar o ano, iniciemos um novo tempo, um tempo sem tanta corrupção no Brasil, sem tantos descasos das nossos governantes para com a saúde, com a educação, com a habitação, com a segurança pública e com tantas outras necessidades fundamentais exigidas por nossa Constituição Federal para reduzir as profundas desigualdades financeiras entre as pessoas e promovam JUSTIÇA SOCIAL.

Que sejam aplacados os ódios pelo Mundo, minimizando o sofrimentos de populações que são dizimadas por guerras fomentadas pela indústria de armamento bélico, como em vários países, entre os quais o Sudão, a Síria e o Iraque, onde o sistema internacional promotor de vendas de armas, aproveitando-se das divergências étnicas e religiosas, estimulam e criam ditadores para incitar a matança covarde e indiscriminada de pessoas inocentes, com a intenção de auferir lucros econômicos e domínio.

Que todos nós permitamos a entrada dos ensinamentos de Jesus Cristo em nossos corações. Que não nos limitemos às orações nas igrejas, imaginando que, dessa forma, Deus nos ouve, mas pratiquemos o BEM, façamos o que ELE nos ensina a cada hora, para sermos merecedores de sua COMPAIXÃO e do seu AMOR. Não adianta falar que crê em Deus; não adianta usar suas palavras se você não PRATICA.

FELIZ 2014 PARA TODOS NÓS !

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

OS GASTOS ABUSIVOS DOS GOVERNOS COM PROPAGANDA.

Se ficarmos atentos ao volume de propaganda dos governos federal, estadual e municipal do Rio, em horário nobre na televisão, principalmente na de maior audiência, além das inserções em jornais, revistas e nas emissoras de rádio, perceberemos que as empresas privadas estão gastando muito menos que os governos na área de divulgação. Supermercados, lojas de eletrodomésticos, indústrias de bebidas ( cervejas e refrigerantes) e bancos privados não investem tanto em propaganda quanto esses governos.

E qual é o objetivo de tanta farra de propaganda? Prestar contas à população não pode ser, pois a mensagem passada é muito mais emocional do que factual. Notem que não há relatórios, números, estatísticas nem fontes para que cidadãos possam acessar e verificar a veracidade das informações. Por vezes, como acontece com as UPAs e com as UPPs, eles pinçam uma ou outra unidade que está funcionando de forma razoável, mais por conta dos esforços dos que lá trabalham e menos pela dedicação ou pelo apoio dos governantes e as apresentam como se fossem a tônica de todas.

Por que a CEDAE tem que gastar tanto dinheiro para tentar convencer as pessoas de que presta um ótimo serviço? E a Petrobrás? E a Caixa Econômica? E os Correios? E o Banco do Brasil?E Furnas? Sempre aparece o logotipo do governo petista na imagem dessas propagandas. Por quê?

O que está sendo feito é literalmente propaganda política à custa do nosso dinheiro. Que benefícios trazem para a população essas veiculações tão caras aos cofres públicos? Se fosse uma propaganda feita em um Estado vizinho para atrair turista para o Rio de Janeiro, ainda teria cabimento, pois fomentaria o retorno do capital investido. Mas o que se pratica é autopromoção de governos que não convencem a população a não ser manipulando os inocentes e dando nosso dinheiro para as empresas de comunicação de massa com o fito de que elas não façam críticas aos absurdos cometidos pelos governantes. É a compra das consciências.

Notem que, no período de janeiro de 2011 a outubro de 2012, as propagandas eram concentradas nas ações da prefeitura, pois as eleições eram municipais. De janeiro de 2013 até agora, elas se voltam para enaltecer os governos estadual e federal, através da apologia à administração direta e até das concessionárias, mas sempre com o logotipo da administração e uma frase de efeito promovendo os governos e seus titulares, ainda que de forma velada. E a coisa vai piorar em 2014. Esperem para ver!

Esse desrespeito à moralidade na administração pública vem aumentando de forma assustadora. O orçamento de propaganda da prefeitura do Rio passou de 640 mil em 2009 para cerca de 60 milhões em 2011. O governo do Estado do Rio de Janeiro, no primeiro mandato do governador Cabral foi de quase meio bilhão de reais. Lula, em 8 anos, despendeu R$ 7,7 bilhões em propaganda.

Com todo esse dinheiro, poderiam ser equipadas as unidades de saúde com médicos, enfermeiros, macas e ambulâncias; poderiam ser recuperadas escolas; poderiam construir habitações para remoção de famílias que moram em áreas de risco; poderia ser implementada rede de esgoto e de águas pluviais, diminuindo a poluição de nossos rios e lagoas. Enfim, os gastos só servem para autopromoção de maus governos e para calar a boca de parte da mídia que se vende a essa gente sem escrúpulo e sem espírito público.  


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

CFM faz denúncia contra programa na OMS e OIT

Para a entidade, o governo desrespeitou acordo internacional para contratação de estrangeiro, entre outras irregularidades.

O Conselho Federal de Medicina ( CFM ) encaminhou denúncia formal às organizações Mundial de Saúde (OMS) e Internacional do Trabalho (OIT) por ilegalidades na contratação de profissionais estrangeiros para atuarem no programa Mais Médicos.

Para o CFM, neste processo, o governo brasileiro desconsiderou termos do Código Global de Prática para Recrutamento Internacional de Profissionais de Saúde da OMS, do qual é signatário.

De acordo com o documento encaminhado, ao mascarar a contratação de mão de obra para atuar no atendimento direto aos pacientes como suposto programa de ensino médico, o governo trata com desigualdade os médicos que vieram de outros países.

Também preocupa o CFM a existência de um esquema de intermediação/exploração de mão de obra-estabelecido no contrato firmado entre o Ministério da saúde e a Organização Pan-Americana da saúde(OPas) que receberá 5% de todos os salários dos médicos cubanos, sem justificativa ou previsão legal para tanto- o que poderá representar até R$ 510,9 milhões para esse organismo internacional.

Na denúncia, o CFM aponta que a contratação dos médicos estrangeiros não atende aos princípios da transparência, equidade e promoção da sustentabilidade dos sistemas de saúde dos países em desenvolvimento.

Segundo o 1º Vice-Presidente do CFM, Carlos Vital, " trata-se de um processo de contratação de médicos, sem avaliação de suas competências, para assistência à saúde da maior e mais carente parcela da população brasileira, com revestimento de pseudoconcurso em pós-graduação, promovido com outras intenções e com ações de marketing milionário, em desperdício do erário, em detrimento daqueles que dependem de assistência da saúde pública".

Preocupado com o impacto da medida, afirmou que " essa pseudoforma de assistência à saúde é imposta ao cidadão sob o argumento coator de que esqueça a falta de infraestrutura e aceite esse médico sem revalidação do diploma obtido no exterior ou permaneça doente".

Carlos Vital lembrou, ainda, que " de modo paradoxal à ética da responsabilidade social e às necessidades do SUS, nos últimos 12 anos, deixaram de ser realizados ou aplicados R$ 94 bilhões do pífio orçamento destinado ao Ministério da saúde. Portanto, as denúncias do CFM vêm ao encontro de amplo exercício de cidadania".( Fonte: MEDICINA- Conselho Federal de Medicina. Ano XXVIII.Nº226. Novembro 2013)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Operação Asfalto liso da Prefeitura do Rio de Janeiro foi outro golpe eleitoral.

Assim como as UPPs mostram, hoje, que não vieram para solucionar os problemas das comunidades carentes, limitando-se, tão somente, à ocupação militar, com o fito de promover o governador do Estado do Rio de Janeiro e possibilitar sua reeleição no primeiro turno em 2010, a Operação Asfalto Liso, que encantou muitos cariocas, só teve o objetivo de reeleger o Prefeito da Cidade.

No que tange às UPPs, nenhum serviço prometido para minimizar o sofrimento das comunidades carentes foi implementado. Nada foi feito para melhorar as habitações, o saneamento básico, o atendimento escolar, os serviços de saúde e lazer. Nada, absolutamente nada. Maquearam as entradas das favelas para iludir os que passam pelas vias principais da cidade. Mas o interior das mesmas continua como antes. O tráfico persiste e a miséria aumenta. Algumas comunidades ficaram sob o controle das milícias e outras, sob o terror dos traficantes. A " pacificação" foi e é uma FARSA.

As UPAs também não tiveram o êxito que foi cantado em verso e prosa pelas propagandas televisivas pagas com o nosso dinheiro para promover o governador e o prefeito do Rio. Faltam médicos, macas, algodão, esparadrapo, aparelhos para diagnóstico e outros insumos. Uma ou outra unidade faz um bom trabalho por conta de seus profissionais e as autoridades, levianamente, mostram na TV como se aquele exemplo bom fosse universal. Muita mentira. E cara de pau dos governantes.

Para não fugir à regra, a operação asfalto liso não passou de outra maquiagem. Jogaram uma camada superficial de asfalto sobre as vias e, hoje, um ano depois, aparece a má qualidade do serviço. Além disso, taparam bueiros que possibilitariam o escoamento das águas pluviais, o que hoje se reflete em retenções de águas e problemas de enchentes em pontos da cidade onde elas não ocorriam. As ilustrações abaixo comprovam o que estamos afirmando. Avalie você.






quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Prefeito do Rio de Janeiro diz que está surpreso com as chuvas de hoje.

Ora bolas!.. É preciso ter muita paciência e sangue de barata para ouvir isso e ficar calado. Não dá... Além de afirmar sua surpresa com a intensidade das chuvas, admitir que falta drenagem na Via Binário e em muitos bairros da Cidade, pede para que não se saia de casa. Tá bom! E o patrão? Vai perdoar a falta? Não seria mais lógico se dirigir também aos patrões e pedir que abonem as faltas dos seus empregados?

O fato é que as chuvas existem antes do primeiro Ser Humano e até antes da primeira forma de vida em nosso planeta. Chuva não é novidade, sobretudo em uma cidade situada entre o mar e a montanha e que já foi cenário de muitas catástrofes em razão das precipitações pluviométricas.

Os governantes do Rio de Janeiro deveriam, antes de pensar em obras faraônicas que se arrastam por meses a fio, infernizando a vida dos que aqui moram, cuidar das medidas preventivas, limpando bueiros, desobstruindo galerias pluviais, desassoreando rios e córregos, instalando contenções de encostas, recolhendo o lixo para facilitar o fluxo da água.

Se o maior desejo deles é agradar os megaempresários com obras por todo o canto, muitas inexplicáveis, que sua execução tenha um planejamento com etapas de forma a evitar buracos, tapumes e outros obstáculos ao mesmo tempo, na cidade inteira, sem dar chance ou opção para o fluxo do trânsito e para o escoamento das águas. Há muitas vias nas quais foram colocados tal asfalto liso, não tão liso assim, e que taparam os bueiros. Nelas, não há como escoar a água. Quem é o responsável por tamanho absurdo?

As medidas preventivas são simples e só dependem da vontade política. Hoje, com os estudos e os serviços meteorológicos, é possível detectar os locais, os dias e a intensidade das chuvas. Como aceitar que uma autoridade pública afirme ter sido apanhada de surpresa com as chuvas de hoje? E se as obras da Via Binário foram inauguradas, como é possível a autoridade afirmar que o sistema de drenagem não está pronto. Ao que se sabe, a drenagem deve fazer parte da infraestrutura de qualquer obra. Que surpresa é essa? Então, não inaugurasse...

A verdade é que as intervenções simples e que são muito eficazes e benéficas para diminuir o sofrimento da população não dão Mídia, não estão no perfil do governador nem do prefeito do Rio que gostam de holofotes e entrevistas pirotécnicas. Acrescente-se que os megaempresários precisam da contrapartida. Não seriam essas intervenções pequenas e eficazes que lhes trariam o lucro desejado para engordar, ainda mais, as suas contas bancárias aqui e nos paraísos fiscais. Diz o ditado popular: "por trás de muitas obras, há muita corrupção". Será?...

A ânsia desmedida de agradar os " parceiros" megaempresários faz com que as autoridades se esqueçam das práticas miúdas, mas que têm elevado valor social, como tratar do trânsito, cuidar das escolas, aparelhar e fazer funcionar as unidades de saúde, despoluir os rios, as lagoas e outros ecossistemas, gerar emprego e renda, conservar as vias públicas e a sua iluminação, promover política habitacional, promover segurança pública de verdade, desenvolver política pública para tratamento dos drogados e, como vimos agora, evitar enchentes e os seus desdobramentos.