quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Wikileaks : empresa de inteligência diz que Lula recebeu propina por caça Rafaele.

Relatório critica Forças Armadas do Brasil: "A Marinha é uma merda"

No fim de fevereiro, o Wikileaks começou a publicação de e-mails da companhia de inteligência global Stratfor. Com base no Texas, a empresa tem, entre seus clientes, o Departamento de Defesa e de Segurança Interna dos Estados Unidos.

Entre algumas mensagens já disponíveis para o público, a Strafor analisa as compras militares brasileiras e cita um jornal " parceiro" da companhia.

Em ruínas

Na mensagem que analisa as compras militares, o analista de geopolítica da Stratfor cita fontes no consulado norte-americano para questionar o Ministério da Defesa.

"Você está certo em se perguntar o que, em nome de Deus, Brasília está fazendo. A Marinha brasileira é uma merda. É uma piada, e eu sei porque eu falo com os militares do consulado o tempo inteiro a respeito disso. A tentativa deles de adquirir um submarino nuclear não faz sentido algum", diz a mensagem, que também fala da compra dos caças Rafale.

"O fato de que eles querem o Rafale e o Gripen é uma piada. O F-18 é o melhor equipamento. Nós os oferecemos um excelente pacote, inclusive bastante transferência de tecnologia. (...) O Rafale, mesmo com o preço reduzido, ainda está muito caro. E o Gripen é uma merda. Se você compra o Gripen, você é uma Eslováquia".

Para justificar a escolha brasileira pelo Rafale, a empresa aponta que Lula pode ter recebido propinas para dar preferência aos franceses.

"A compra dos submarinos é tão estúpida que deve ter alguma compensação por trás. Lula provavelmente está procurando um dinheiro para sua aposentadoria. A compra ainda veio no fim do seu mandato, assim como os caças. O nosso Departamento de Tesouro é contra oferecer propinas, o que não nos permite fazer grandes negócios num lugar corrupto como o Brasil".

Jornal amigo

As mensagens da Stratfor também apontam a existência de um jornal amigo no Brasil. Sem identificar o veículo , a mensagem fala sobre "grande jornal" brasileiro que estaria disposto a estreitar a parceria com a empresa e torná-la mais produtiva.

O veículo em questão pediu até uma lista de pontos de interesse da Stratfor e deixei seus especialistas em cada área a disposição da empresa para futuras consultas.

Jornal amigo II

Entre os pontos nos quais a Strator mostrou interesse estão a relação do Brasil com a China, os projetos de modernização dos portos, exercícios militares nas fronteiras e as políticas de crescimento econômico. ( Fonte : JB , 29.02. 2012 ).
 

Prefeitura quer autorização para usar alunos . Em quê?

Recebemos a informação de que a Prefeitura do Rio está  entregando aos pais de  alunos das escolas municipais um documento a ser preenchido para usar imagens e depoimentos . Para quê ? Em quê ? Temos que estar atentos a isso. O Ministério Público e o Tribunal Regional Eleitoral também devem ficar de olho.O USO DA MÁQUINA PÚBLICA em propaganda eleitoral é proibido . Também é proibida a propaganada eleitoral antecipada.  Vejam a cópia do tal documento.

Será que nossos alunos e seus pais ou responsáveis serão usados por sua inocência ?

Sarney prepara mais uma das suas...E Dona Dilma ? E o PT ? E o PMDB ?...

Rio caminha nos próximos quatro dias para perder royalties do petróleo

O presidente dO Senado Federal, José Sarney, decidiu não criar uma comissão para analisar a questão da distribuição dos royalties do petróleo entre estados produtores e não produtores. O assunto deve ser colocado em votação nos próximos dias.
 
A atitude do ex-presidente teria sido motivada por uma intensa pressão por parte dos governadores dos estados não produtores, que querem se apropriar daquilo que não é deles.
 
Na próxima semana, senadores contrários aos direitos do Rio de Janeiro devem tentar encontrar uma brecha na pauta do Senado para conseguir votar o tema ainda no começo do mês de março.

A votação deve ser tratada como prioridade, sendo votada antes mesmo do aumento do piso dos professores, outro assunto de grande repercussão na mídia.

Vamos acompanhar as movimentações de DONA DILMA ( amiguinha de Cabral e do Prefeito do Rio) e dos partidos PT , PMDB , PDT e PP ... Agora , é o momento de sabermos até onde vai essa amizade. Se não for uma falsa amizade , o Rio não tem que se preocupar, pois esse partidos e Dona Dima fazem o que querem ...

De volta à escola , alunos sofrem com salas abafadas.

 

Na rede estadual, promessa de instalação de aparelhos de ar condicionado feita no ano passado ainda não foi cumprida em 178 unidades

Volta a aula, volta a sauna. Sem ar condicionado nas salas, alunos da rede estadual iniciam o ano letivo ‘derretendo’ com as altas temperaturas. Nesta quarta-feira, a máxima registrada no Rio foi de 34,7° em Realengo. No bairro, em sala do Colégio Estadual Madre Teresa de Calcutá, onde só funcionam dois ventiladores, a temperatura chegou a 34,2°. Em outras duas escolas — em Bangu e Padre Miguel — o termômetro disparou mesmo com ventiladores ligados e alcançou temperaturas de 33° e 32°.
No Colégio Estadual Monsenhor Miguel Mochón, em Padre Miguel, a temperatura da sala chega a 33,5° | Foto: Agência O Dia
No Colégio Estadual Monsenhor Miguel Mochón, em Padre Miguel, a temperatura da sala chega a 33,5° | Foto: Agência O Dia
Em reportagem publicada por O DIA em março de 2011, o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, prometeu que até o fim do ano passado, 100% da rede estadual seria climatizada. Das 1.357 escolas, 178 unidades ainda não receberem ar condicionado. Outras 19 são imóveis alugados e não receberão o investimento.

No Colégio Estadual Monsenhor Miguel Mochón, em Padre Miguel, com 4 ventiladores funcionando, a temperatura da sala chega a 33,5°. “É muito calor, não dá vontade de assistir aula”, conta um aluno. Em nota, a Secretaria de Educação informou que o colégio está no cronograma de obras para receber ar condicionado este ano.

Perto dali, em Bangu, o Colégio Leopoldina da Silveira, alvo de protestos estudantis no ano passado para o fim das ‘saunas de aula’, está com as 15 salas prontas para receber o aparelho. Entretanto, nada foi instalado. Em uma sala, a temperatura ficou nesta quarta-feira em 32,4°. A escola continua em obras e a demora da instalação é devido a pendências do colégio com a Light. A secretaria garantiu que até o fim deste mês, todas as salas estarão climatizadas.

Ventilador com vaporizador tenta amenizar o ‘bafo’

Para tentar amenizar o calor nas escolas que são alugadas e não podem receber climatização, a Secretaria de Educação testa desde segunda-feira ventilador vaporizador em uma sala de aula no Colégio Estadual Stella Matutina, em Jacarepaguá.

A primeira avaliação não correspondeu às expectativas da secretaria, já que o equipamento não é de longo alcance. “Não resfriou todo ambiente. A temperatura ficou acima do aceitável, que é entre 25° e 28°”, comenta o subsecretário de infraestrutura, Zaqueu Soares Ribeiro.

Sem outras alternativas, o que resta para as escolas alugadas é esperar pela construção de novos prédios. O Colégio Estadual Madre Teresa de Calcutá, em Realengo, já tem destino certo. A Secretaria de Educação informou que a escola será transferida, ainda sem data marcada, para um nova unidade em Bangu, dois bairros depois de Realengo.

Enquanto isso, alunos terão que conviver com o calor. Nesta quarta-feira, foi o primeiro dia de aula da escola para os novos estudantes do Ensino Médio. A ansiedade pela volta às aulas foi frustrada pelo forno nas salas. “Já estou arrependida de estudar neste colégio. Suei a aula toda”, conta Tarssila Teixeira, 16 anos, que está no primeiro ano.( Fonte : O Dia )

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Prefeitura do Rio e o quadro real da Educação Pública.

 

Escola municipal do Rio implanta rodízio de turmas para tentar driblar falta de professores
Gabriel de Brito Lima tem 4 anos e, apesar da pouca idade, é esperto e já sabe escrever o nome e algumas palavras. Mas dificilmente vai conseguir compreender por que tem aulas dia sim, dia não, na Escola Municipal Lopes Trovão, no Itanhangá.
 
Também não tem idade para alcançar a angústia dos pais — ele, subchefe de cozinha, ela, doméstica — que, avisados antes do carnaval sobre o rodízio, começaram a sofrer tentando descobrir onde deixariam o filho quando ele não estivesse na escola.
 
O colégio começou, ontem, com um rodízio de turmas para tentar cobrir a falta de professores. Pela programação, uma das turmas de Educação Infantil tem aulas segunda, quarta e sexta-feira; a outra, terça e quinta-feira. Na próxima semana, o esquema seria invertido.

Em comunicado aos pais, na tarde de ontem, a diretora da escola (que não quis se identificar, mas aparece no site da Secretaria de Educação como sendo Maria Angélica Martins) avisou que o rodízio iria ocorrer até que um novo professor fosse contratado, e que a instituição informaria aos pais os dias que seus filhos deveriam ir às aulas.

— Se eu não coloco ele na escola, o Conselho Tutelar vem em cima de mim. Se coloco, ele não tem aula — preocupa-se o pai do menino, Joelcio de Brito.

Por compromissos profissionais, os pais de Gabriel não têm como deixar o menino em casa sozinho. Preferiram arriscar e levá-lo até à Lopes Trovão, ontem. Com a presença da equipe do EXTRA, a criança conseguiu entrar, apesar do aviso que sua turma não teria aula.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

De olho na Prefeiturado Rio , Garotinho e Cesar Maia oficializam aliança.

Desafetos políticos durante anos, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e o ex-prefeito do Rio Cesar Maia oficializaram nesta segunda-feira (27) aliança para as eleições municipais marcadas para outubro. Em reunião partidária conjunta, PR e DEM, liderados no Estado pelos caciques políticos, definiram que vão ser aliados nas disputas por prefeituras das 92 cidades do Rio de Janeiro.

Ofuscados nos últimos anos pelo poder político do governador Sérgio Cabral (PMDB), Garotinho e Maia tentam, juntos, neutralizar o domínio do peemedebista, que tem apoio de quase todos os prefeitos. Juntos, PR e DEM têm atualmente apenas a prefeitura de Campos, comandada pela mulher de Garotinho, Rosinha, que foi a antecessora de Cabral no Palácio Guanabara. O objetivo da aliança é conquistar um terço das prefeituras do Rio.
Reunião selou aliança das famílias Garotinho e Maia
Reunião selou aliança das famílias Garotinho e Maia
Em seu discurso, o ex-prefeito Cesar Maia reconheceu as diferenças ideológicas entre os grupos políticos, mas ressaltou que existe uma unidade que sobressai pela mesma visão crítica da gestão do PMDB no Estado. Maia acusou os governos Eduardo Paes (PMDB) e Cabral de terem implementado um "processo de intimidação dos mais pobres".

"Repressão como publicidade é intimidação de triste memória da Alemanha dos anos 30. Intimidação leva sempre à extorsão", declarou, alertando que a população de rua cresceu 90% e os assaltos seguem no mesmo patamar.

Cesar Maia será candidato a vereador para ser o grande puxador de votos da aliança e alavancar o número de eleitos para a Câmara Municipal. Para a prefeitura, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), filho de Cesar, será o candidato da aliança, e deverá ter como companheira de chapa a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha de Garotinho. Ela ainda reluta em confirmar oficialmente sua candidatura à vice-prefeitura do Rio.

"Nesses últimos três meses temos nos reunido, estamos participando de atos públicos. O que posso dizer é que o Rodrigo tem me surpreendido a cada dia, e ele tem uma qualidade importante, que é saber ouvir, e considerar a palavra de um grupo divergente. As coisas estão caminhando bem, mas quero pensar mais", observou.

Clarissa fez elogios às administrações de Cesar Maia no Rio, e pontuou que ele e Garotinho sempre tiveram preocupação com a justiça social. Esse tópico, segundo ela, foi completamente esquecido pelo projeto do PMDB no Rio. Ela ressaltou ainda que Cesar Maia e Garotinho tiveram seus governos marcados por muitas obras, e que Paes é "o prefeito das obras inacabadas".

"Existem semelhanças do ponto de vista administrativo (entre Cesar e Garotinho). Quando brigavam, todos reclamavam. Agora, temos que ficar felizes pela aliança do prefeito que mais fez pelo Rio, e do governador que mais fez pelo Estado", afirmou.

Questionada se realmente considerava que Cesar Maia foi o prefeito que mais fez pelo Rio, ela buscou nos resultados eleitorais dos últimos anos sua resposta. "Ninguém fica 16 anos no poder, na mesma cidade, se não for aprovado pela população. Assim como Garotinho, que saiu com 80% de aprovação popular. Nosso projeto, inclusive, ajudou a eleger o governador Cabral", completou. ( JB )

Prefeitura do Rio passou dois anos sem investir em saneamento em favelas.

Responsável por planejar e executar o saneamento básico das favelas cariocas desde 2007, quando assinou com a Cedae um Termo de Cooperação, a Prefeitura do Rio parece ter abandonado sua obrigação entre os anos de 2008, quando Eduardo Paes assumiu a Prefeitura, até 2010.

 
Neste período, as 764 comunidades cariocas cresceram sem rede de esgotamento sanitário e com fornecimento precário de água. O trabalho só passou a ser realizado a partir de 2010, com o lançamento do projeto Morar Carioca.
 
Passados quatro anos da assinatura do documento que eximiu a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) de prestar o serviço, a Cedae anunciou que assinou um novo convênio com a Prefeitura e já no mês de março vai retomar o trabalho de esgotamento sanitário apenas nas 19 comunidades já ocupadas por forças de segurança - as "pacificadas". Nas demais 744, o serviço continua sendo de responsabilidade da Prefeitura e passa por graves problemas.

Na recém-pacificada favela da Rocinha, onde segundo informações do Censo 2010 vivem quase 70 mil habitantes, o percurso do esgoto a céu aberto pode ser visto a qualquer horário do dia ou da noite em diversos pontos da comunidade, sobretudo na localidade conhecida como 'Roupa-Suja'. Ali é comum ratos invadirem casas e conviverem com crianças. A instalação de água que existe foi feita pelos próprios moradores através de mutirões. ( JB)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Trens no Rio : Sofrimento sem fim para os usuários.

Supervia: passageiros relatam atrasos, superlotação e má conservação de trens

Atrasos, superlotação e má conservação dos trens. Esses são alguns dos problemas apontados por passageiros que utilizam diariamente o sistema de trens urbanos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Privatizado em 1998 e hoje operado pela empresa Supervia, o sistema fluminense recebeu investimentos, mas continua apresentando problemas rotineiros, que prejudicam a vida dos mais de meio milhão de passageiros que usam o sistema ferroviário diariamente.
 
No início deste mês, por exemplo, o defeito e a consequente evacuação de um dos trens que seguia da Baixada Fluminense para o centro do Rio de Janeiro provocaram revolta nos passageiros, que ocuparam trilhos e provocaram o fechamento de quatro estações ferroviárias. A Central do Brasil, principal estação do sistema, foi ocupada por policiais militares, que dispersaram os manifestantes com bombas de efeito moral.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Rio tem Política de Saúde Genocida !

"Rio tem política de saúde genocida", diz presidente do Sindicato dos Médicos

J. Darze pedirá ao MP que apure falta de ambulâncias em blocos e contaminação em chuveiros na orla

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed RJ), Dr. Jorge Darze, afirma que a constatação da presença de bactérias e coliformes fecais nas águas dos chuveiros utilizados por banhistas na orla, e a falta de ambulâncias nos grandes blocos de Carnaval denunciada pela equipe de reportagem do Jornal do Brasil são reflexos do que qualifica como “a política de saúde genocida adotada pelo poder público no Rio". Ele diz ainda que a entidade pretende acionar o Ministério Público para que as irregularidade possam ser apuradas o mais rápido possível.
 
“Esta será uma entre as mais de 400 denúncias que já enviamos aos órgãos responsáveis. O papel do Estado no que diz respeito a assegurar o direito à saúde no Rio tem sido relegado a segundo plano. É uma política genocida, que atinge principalmente a população pobre. E isso pode ser constatado não só nas praias, mas também no abandono das unidades hospitalares.

Estes problemas são todos esperados quando analisamos as variáveis envolvidas. Para nós, médicos, é até incoerente imaginar um sistema de monitoramento ambiental eficaz com a precariedade com a qual convivemos na nossa rede de saúde”, critica.

Médicos ouvidos pela reportagem alertam que o consumo de água sem nenhum tipo de tratamento pode provocar diarreias, irritações nos olhos e na pele, além de patologias mais graves como infecções urinárias e intestinais, pneumonia, hepatite e leptospirose. Segundo os especialistas, a fiscalização torna-se ainda mais importante na medida em que é difícil relacionar a ingestão de líquidos impróprios às enfermidades já que, na maior parte das doenças listadas, os primeiros sintomas levam algum tempo para aparecer.

Nesta sexta-feira o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que fará uma nova análise nas águas dos chuveiros das praias para, depois do resultado, tomar as medidas cabíveis. O laudo ficará pronto na próxima semana.

Ambulâncias

O presidente do SinMed-RJ avaliou ainda que as 80 ambulâncias que, de acordo com o Caderno de Encargos da Prefeitura para o Carnaval 2012, deveriam ser disponibilizadas para acolher os foliões que curtiam os blocos da cidade não seria suficiente para atender sequer à demanda do Cordão do Bola Preta, que reuniu mais de 2 milhões no dia 28. Ainda assim, o Jornal do Brasil constatou que não havia nenhuma ambulância nos eventos.

"A falta de estrutura pode deixar pessoas em risco de morte. Em casos mais complexos, como traumas na região da cabeça, é essencial que o resgate e os procedimento de socorro sejam feitos o quanto antes. Cada minuto que passa torna maior a chance de o acidentado morrer ou desenvolver alguma sequela", explica. "Já passou da hora de se conscientizar que o status de maior Carnaval do Brasil, como vem sendo alardeado, não se conquista apenas com base no número de pessoas que participam", desabafa.

O vereador Paulo Pinheiro (PSOL) enviou, na quinta-feira (23), requerimento às secretarias municipais de Turismo e Saúde para saber como se deu a contratação das ambulâncias para o Carnaval. Segundo ele, o documento deve ser respondido em até 30 dias.
No Cordão do Bola Preta, maior bloco do Rio, sobrou folia e faltou atendimento para quem passou mal
No Cordão do Bola Preta, maior bloco do Rio, sobrou folia e faltou atendimento para quem passou mal ( JB )
 
 

Bondinhos : associação de moradores de Santa Tereza critica o Governo do Estado.

O advogado e diretor da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), Abaeté Mesquita, fez duras críticas à postura do Governo ao anunciar a reestruturação do sistema de bondes do bairro, nesta sexta-feira. 

Ele afirma que as mudanças - que incluem aquisição de novas composições e substituição dos trilhos do bairro - não representam nenhuma novidade, e que não são nada além do que o poder público é obrigado a fazer.

“Tudo o que estão anunciando, como se tivessem acabado de descobrir a pólvora, é de conhecimento dos moradores e do Ministério Público. Não podemos confundir oportunismo com oportunidade. Já há folhetos em inglês circulando pelo bairro alardeando que os bondes estão parados para que sejam realizadas melhorias. Mas tentam esconder que nada disso aconteceria se passageiros não tivessem morrido no ano passado", alfineta.
Ilustração do modelo de bonde que entrará em circulação a partir de 2014
Ilustração do modelo de bonde que entrará em circulação a partir de 2014
Abaeté também questiona a escolha da empresa portuguesa Carris, responsável pelos bondes de Lisboa, para prestar consultoria a respeito da revitalização do sistema carioca. Ele afirma que não houve transparência no processo de contratação e argumenta que uma empresa nacional poderia ter feito o estudo com a mesma qualidade, por um preço inferior.

"Não é ufanismo, só não queremos ver mais desperdício de verbas. Esperamos que, daqui em diante, isso seja conduzido com um grau de transparência aceitável, que prestem contas à Justiça. Estamos cansados de licitações obscuras, manipulados para favorecer determinadas companhias, e que não atendam às nossas necessidades. Essa empresa está em dificuldades, acabando com os bondes em Portugal. Qual o sentido de trazê-los para cá?", pergunta.

Em meio à crise econômica que assola a Europa, várias linhas administradas pela empresa em Lisboa tiveram os seus trajetos encurtados, e outras podem deixar de circular para atender a um plano de reestruturação do sistema de transportes elaborado pelo governo de Portugal. Estima-se que 300 funcionários podem ser demitidos.( JB)

De quem é a " água com cocô " dos chuveiros das praias do Rio ?

Inea assume chuveirinhos na orla do Rio e fará nova análise da água

Água das duchas instaladas na Zona Sul do Rio apresentou bactérias e coliformes fecais.

Um exame laboratorial revelou que há contaminação da água dos chuveiros das praias e as autoridades da Prefeitura do Rio e do Governo do Estado não assumem a questão de Saúde Pública. Aliás, esse tema não é do interesse deles. Para eles, a saúde da população é bobagem !
 
Os chuveirinhos instalados na orla da Zona Sul do Rio de Janeiro, cuja água foi diagnosticada como imprópria para uso dos banhistas, serão, finalmente, alvos de fiscalização por parte do poder público. 
 
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) garantiu , por meio de sua assessoria de imprensa, que o órgão fará uma nova análise nas águas para, depois do resultado, tomar as medidas cabíveis. De acordo com o Inea, o laudo do exame só ficará pronto na próxima semana.
 
O anúncio do Inea acalmou os banhistas, já que, após um exame feito por um laboratório particular, e publicado na imprensa, mostrar a presença de bactérias, coliformes totais e coliformes termotolerantes, além da bactéria Escherichia coli.

A partir de então, governo e prefeitura entraram em um jogo de empurra sobre assumir a responsabilidade pelos chuveirinhos. Ambos não souberam explicar que órgão seria responsável por autorizar a instalação das duchas.
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Dirigível da Prefeitura só saiu do chão uma vez.

Minizeppelin iria fiscalizar os foliões nos desfiles de blocos durante fevereiro. O equipamento poderia voar por três horas, mas só conseguiu subir a 1,5 metro do chão

Anunciado como a novidade do Carnaval deste ano para fiscalizar os foliões, o dirigível da Prefeitura do Rio só decolou uma vez do chão em 22 dias de folia. A Riotur não soube explicar o motivo de o minizeppelin ter ficado praticamente parado.
Foto: Divulgação
Secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro apresenta o minizeppelin que iria vigiar os blocos | Foto: Divulgação
Em 31 de janeiro, o dirigível foi apresentado pelo secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, como o equipamento aéreo que iria patrulhar, com câmera, os 425 blocos da cidade a partir do dia 2 de fevereiro, e ajudar na segurança e na fiscalização de trânsito. Na ocasião, foi dito que o aparelho tinha capacidade para sobrevoar as rotas da folia por até três horas.

A aeronave, no entanto, apresentou problemas. A promessa era que o minizeppelin alcançaria 30 metros de altura do solo. Mas não passou de um metro e meio na maioria das vezes em que foi testado para ir às ruas.

Em nota, a Riotur informou que o dirigível foi utilizado. Durante dois dias, a reportagem tentou com o órgão a lista dos blocos em que minizeppelin circulou, mas, até o final da noite desta sexta-feira, o órgão não soube dizer quais eram. Afirmou apenas que o dirigível sobrevoou na Banda de Ipanema — sem informar a data — e que estará no céu durante o desfile do Monobloco, neste domingo, na Avenida Rio Branco, no Centro. Quarta-feira, aparelho foi visto no Sambódromo, durante a apuração das notas das escolas do Grupo Especial.

O diretor da Banda de Ipanema, Cláudio Pinheiro, contou que o bloco desfilou três dias, mas ele não viu o dirigível em nenhum deles. “Fiquei sabendo que ele seria usado dia 21, mas não o vi”, afirma.

Para ele, o equipamento, se utilizado, pode ajudar no posicionamento e orientação de efetivo de segurança durante os desfiles. “É um auxílio valioso porque proporciona visão dos lugares ocupados pelos foliões”, avalia. O dirigível tem 10 metros de comprimento por 2,6 metros de altura e funciona com gás não-inflamável, inodoro e não-tóxico. ( O Dia )

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Supremo aceita denúncia contra Senador por trabalho escravo.


Em sessão nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 7 votos a 3, que o senador João Ribeiro (PR-TO) será réu em um processo que irá investigar as acusações de que tenha empregado 35 trabalhadores em regime de escravidão.

O Supremo aceitou denúncia do Ministério Público que, entre outros, acusa o senador dos crimes de redução à condição análoga à de escravo, aliciamento de menor e submissão a condições degradantes de trabalho em uma fazenda de sua propriedade no município de Piçarra, interior do Pará.
De acordo com a Procuradoria, os trabalhadores não tinham acesso a água potável e luz, trabalhavam aos finais de semana e em jornadas acima de 12 horas diárias, dormiam em chão de terra e não tinham liberdade de locomoção.

A denúncia afirma ainda que os trabalhadores tinham que comprar a comida e instrumentos de trabalho na fazenda, o que implicava em escravidão por dívidas.

O julgamento da denúncia começou em 2010 no Supremo, mas foi interrompido por pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. A ministra Elle Gracie (já aposentada), relatora do caso, votou pelo recebimento da denúncia à época.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Saúde Pública no Rio : UM CASO DE POLÍCIA !

Secretário municipal inaugura obras e é criticado por pacientes no Souza Aguiar

Secretário visita hospital e ignora enfermos deitados em macas nos corredores

 
O secretário municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Hans Dohmann, visitou, na manhã desta quinta-feira (23), os hospitais municipais Souza Aguiar, no Centro, e Salgado Filho, no Méier, para conferir as novas instalações dos refeitórios e cozinhas, que receberam um investimento de cerca de R$ 6 milhões da prefeitura.

No Souza Aguiar, Dohmann foi alvo de críticas de pacientes que aguardavam por atendimento em um dos corredores do hospital, por onde o secretário passou sem comentar a situação dos enfermos em cadeiras e macas pelo caminho. Na ocasião, ele afirmou que vê melhoras na situação da saúde pública da cidade. O prefeito Eduardo Paes era esperado para a visita, mas não compareceu.
Pacientes esperavam por atendimento médico nos corredores do Souza Aguiar, no Centro
Pacientes esperavam por atendimento médico nos corredores do Souza Aguiar, no Centro
Em rápida entrevista à imprensa, o secretário garantiu que não faltam esforços da prefeitura no que diz respeito a solucionar a crise da saúde pública na cidade.

“A saúde pública do Rio de Janeiro ficou numa situação ruim de abandono nas últimas décadas”, afirmou. “Mas já vivemos um processo de recuperação. Isso demandará tempo, mas esse tempo está sendo bem aproveitado. A recuperação é impressionante, os números são gigantescos”.

Apesar do otimismo do secretário, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed-RJ) sustenta que a saúde pública da cidade “vive uma situação gravíssima”. De acordo com o presidente da associação, Jorge Darze, o descaso do poder público “chegou a tanto, que o próprio governo federal reconhece que a situação é de calamidade pública”.

“As políticas de promoção do governo e do município do Rio são muito mais voltadas ao marketing pessoal e desvio do foco do que para o real problema de saúde da cidade”, rebate Darze.

“Um médico da rede pública começa ganhando um salário de R$ 1.800 enquanto um médico das UPAs e Clínicas da Família ganham de três a quatro vezes mais.

A diferença é que os médicos da chamada Organização Social de Saúde (OSS) são selecionados com base em recomendação, quem indica, e não concurso público. No fim, a população não tem como saber se está nas mãos de um bom profissional”.Os médicos do município também criticam a disparidade dos salários dos concursados e contratados das OSS.

Uma médica do Souza Aguiar, que prefere não se identificar, critica a política de contratação terceirizada. “A contratações não seguem nenhum critério de seleção, há médicos que um dia estão trabalhando como residentes e no dia seguinte são contratados sem ao menos terminar a residência”, denuncia. Para a médica, essa falha nos Recursos Humanos dos hospitais acaba prejudicando ainda mais a população.

“A política de saúde do município é abrir portas de entrada para o sistema. Mas essa política não consegue dar conta de doentes de alta complexidade. O Souza Aguiar tem tamanho, mas não comporta a demanda”, comenta.“Os doentes chegam, são internados, mas não temos leitos suficientes. Eles deveriam entrar, receber tratamento e então serem mandados para locais onde possam ser captados ambulatoriamente, mas na prática não é isso que acontece”.

De acordo com Darze, a falta de acompanhamento médico agrava muitas doenças cujo tratamento seria simples, a princípio. “Muitas enfermidades precisam de acompanhamento, como o Infarto agudo do miocárdio e a diabetes”, explica. “O crescimento de amputações de pernas de diabéticos nos hospitais do Rio de Janeiro é só um exemplo dessa crise”.

Um médico do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, afirma que o serviço de saúde trabalha sem neurocirurgião e com poucos cirurgiões vasculares. “Isso é ainda mais grave porque estamos falando de um hospital na Barra da Tijuca, bairro onde há um enorme número de acidentes”,conta. “Um paciente chega com traumatismo craniano e não tem nenhum neurocirurgião? Vai fazer uma tomografia e não tem tomógrafo? Nessa ‘brincadeira’, o paciente perde tempo e morre, ou então fica sequelado. As emergências hoje tinham que mandar prender o secretário de saúde, é uma total irresponsabilidade ”. ( JB)

BNDES E OS INVESTIMENTOS NO SCIAL.


BNDES deveria investir em projetos com maior retorno social, diz especialista

 
Os financiamentos e investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deveriam atender a projetos com mais retorno social, e não, em sua maioria, a empresas de grande porte, que conseguiriam dinheiro farto com instituições privadas. Essa é a opinião do economista Mansueto Almeida, do instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Na sexta-feira, 17, o BNDES anunciou a liberação de R$ 304,7 milhões para a construção da primeira fábrica da Hyundai no Brasil. A unidade industrial será implementada em Piracicaba, interior de São Paulo, e destinada a produção de veículos de passeio. O investimento em grandes empresas é política oficial do BNDES, o maior financiador público do país, afirma Almeida.

"O governo afirma que, ao fortalecer e internacionalizar as grandes corporações, o Brasil será beneficiado com o aumento das exportações e da competitividade. Isto, para mim, não diz nada. Eles deveriam informar, na verdade, em que essas consequencias vão beneficiar o país. Quantos empregos serão gerados, por exemplo", analisa.

Em 2010, cerca de R$ 168 bilhões foram investidos no Brasil, e 57% da verba do banco ficaram com apenas 12 grandes empresas. Dentre elas estão as estatais Eletrobras e Petrobras, as construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht, a mineradora Vale, o grupo Votorantim e o frigorífero JBS.
Em 2010, o banco investiu 57% de sua verba em apenas 12 empresas
Em 2010, o banco investiu 57% de sua verba em apenas 12 empresas
“Os recursos do BNDES são limitados. Todas estas empresas são extremamente competitivas, não precisam ser subsidiadas pelo banco. Elas têm capacidade para se financiar com os bancos privados”, afirma Almeida

Segundo o economista, o foco do BNDES deveria ser voltado para setores e obras que tenham retorno social elevado, focando principalmente na infraestrutura do país:
“É importante que se informe o porquê das escolhas de investimento, pois o essencial deveria ser voltado para projetos de alto retorno social. Se o investimento nestas grandes empresas só trouxer retorno individual, ou seja, lucro para as empresas, elas devem ser financiadas pelos bancos privados”, analisa.

Além disso, o fato de o BNDES financiar as empresas cobrando uma taxa de juros abaixo da Selic - a mínima - impossibilita os bancos privados de competir entre si, enfraquecendo o mercado de crédito do país.

"Nenhum banco privado conseguirá competir em termos de juros de longo prazo, pois o BNDES tem o lastro do governo federal, que o financia principalmente a partir dos empréstimos compulsórios. Os privados têm que buscar o capital no mercado", analisa.

A crise

Desde a crise financeira de 2008, o BNDES se tornou o principal meio de intervenção do governo para a aplicação de políticas anticíclicas, como o aumento de investimento e a liberação de crédito mais rápido. Com isso, o governo aportou cerca de R$ 180 bilhões a mais de recursos ao banco.

A crítica de centralização do poder na mão de grandes empresas, diretamente conectadas com estatais, vem desde a década de 90, quando foram iniciadas as privatizações de diversas estatais. Desde então, o BNDES tem atuado de forma predominante no aporte de capital para grandes empresas. Muitas estatais, como a Vale, foram compradas por instituições privadas financiadas pelo banco.

Caso Eletropaulo

Um dos casos mais polêmicos envolvendo o aporte de recursos do BNDES foi a venda da Eletropaulo, empresa estatal responsável pelo fornecimento de energia elétrica de São Paulo, para a norte-americana AES.

Para comprar, a licitante conseguiu um financiamento do banco de R$1,2 bilhão, o valor exato da compra. Porém, a norte-americana não saldou nem a primeira parcela do pagamento, e o banco nacional foi obrigado a pagar a importância. Com isso, o BNDES teve prejuízo recorde de US$ 2,4 bilhões.

Histórico

O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) foi criado em 1952 para financiar e incentivar o desenvolvimento de empresas e infra-estrutura tidas como essenciais para o desenvolvimento do país. Na época, o número de banco privados era baixo e o país possuía apenas dois canais de liberação de crédito, reduzido, com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

Porém, com a ampliação do sistema de crédito brasileiro e o fortalecimento dos bancos privados nacionais, que aumentaram sua área de atuação, a própria existência do banco tem sido questionada por alguns economistas. As críticas ainda se ampliam com as acusações de influência política no caderno de investimentos do banco.

Governo do Estado infla número de moradores de comunidades pacificadas por UPPs

Pela reconquista de territórios antes ocupados por traficantes e milicianos, as Unidades de Polícia Pacificadora são o carro-chefe do governo Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro. Em três anos foram instaladas 19 delas em algumas das favelas com maior presença desse poder paralelo na capital do Estado. A propaganda oficial afirma que são 344 mil moradores de 72 “comunidades pacificadas” atendidas pelas UPPs. Contudo, basta consultar os dados do Censo 2010, do IBGE, órgão encarregado oficialmente da contagem populacional no País, para constatar que o número real de habitantes é inferior.

Primeira favela a receber uma UPP, a Santa Marta teve o número de moradores aumentado pela estimativa do governo
Primeira favela a receber uma UPP, a Santa Marta teve o número de moradores aumentado pela estimativa do governo

Nas 19 UPPs existem 71 favelas, de acordo com o IBGE. Nelas vivem 165.125 pessoas segundo os dados do Censo 2010  . Em toda a cidade são 763 favelas com 1.393.314 moradores. São os números mais recentes da maior e mais precisa contagem de população feita no Brasil.

Entenda como foi feito o cálculo usando os números do Censo
Isso significa que, de cada mil moradores de favelas na cidade do Rio, apenas 118 vivem em áreas pacificadas com UPPs. As próximas unidades já estão programadas. Serão Rocinha, provavelmente no próximo mês, e Complexo do Alemão, que segue ocupada por militares da Força de Ocupação das Forças Armadas.

Exemplos de erros

Os números de beneficiados divulgados pelo governo do Estado são errados. Algumas vezes para menos, é importante registrar. Na maioria, porém, o equívoco é para mais. Em certos casos os números do governo não têm qualquer conexão com a realidade. Principalmente os relativos às primeiras unidades instaladas.

É o caso da do Batan, que era dominada por milicianos na zona oeste e foi instalada em fevereiro de 2009 (mais de um ano antes de o Censo fazer sua pesquisa). Segundo a Secretaria de Segurança Pública, são 45 mil pessoas atendidas nas “comunidades pacificadas” na área. De acordo com o IBGE, entretanto, o número de moradores em favelas lá mal alcança a um décimo disso: 4.601 pessoas. Se formos acrescentar a população que mora na área da UPP, mas não vive em favelas, chegaremos a pouco mais de 16 mil.

Na de Babilônia/Chapéu Mangueira, no Leme, na zona sul da cidade, o governo afirma que são 10 mil beneficiados nas duas “comunidades pacificadas”. Pelo Censo, no entanto, a primeira tem 2.451 moradores; a segunda tem 1.289, somando 3.740. Outras 135 pessoas que não moram nas favelas estão na área da UPP.

No caso da Santa Marta, em Botafogo, vizinha do Palácio da Cidade, sede da Prefeitura, outro erro digno de nota. O governo diz que a comunidade tem 10 mil moradores. O Censo 2010 registrou 3.913 habitantes. Com a população “do asfalto”, no trecho contíguo à favela e na área da UPP, o número de pessoas pularia para cerca de 5 mil.

Policiamento especial

Para além do efeito de propaganda, o aumento da população atendida pelas UPPs cria um problema logístico, já que o número de habitantes é um dos principais fatores para se definir o contingente de policiais que ficará no local.

Essas áreas contam com um policiamento especial, feito em sua maioria por soldados recém-formados. Atualmente, o efetivo total das UPPs é de 3.992 homens. O que dá uma média de um PM para cada 41 habitantes das “comunidades pacificadas”, usando os dados do Censo 2010.

Se o programa fosse levado para todas as 763 favelas da cidade – e a proporção do efetivo fosse mantida em relação à população das comunidades – seriam necessários 33.688 policiais. Isso significaria praticamente multiplicar por dez o número atual, com o acréscimo de 29.696 homens.

Ex-coordenador de UPPs explica que número de moradores é apenas um fator para definir efetivo

O que é uma favela?

É importante explicar que o IBGE não usa a palavra favela, termo criado no Rio e que não se aplica a moradias carentes em toda a federação. Como os termos mudam de uma área para outra, o IBGE adotou uma definição técnica: aglomerado subnormal.

“É um conjunto constituído por no mínimo 51 unidades habitacionais (barracos, casas… ), ocupando ou tendo ocupado até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) dispostas, em geral, de forma desordenada e densa; e carentes, em sua maioria de serviços públicos e essenciais”.

Essa definição, no entanto deixa de fora conjuntos habitacionais, mesmo aqueles em que vivem famílias com perfil sócio-econômico semelhante aos de favelas.

Sendo assim, as favelas da Cidade de Deus constam da contagem de “aglomerados subnormais” do IBGE, mas o conjunto que deu origem á área ficou de fora. Mas isso não explica a discrepância entre os números do IBGE e da Secretaria de Segurança Pública, que diz que a UPP atende 65 mil pessoas na “comunidade pacificada” da Cidade de Deus.

O Censo aponta 5.705 moradores nas nove favelas da  região. A soma de todos os habitantes da área, incluindo o conjunto habitacional, chegaria a 45 mil pessoas.

No Batan também há um conjunto de fora. “O Ipê é ocupado por famílias muito pobres que perderam tudo em deslizamentos em chuvas recentes. Pode não ser considerado favela, mas as pessoas ali estão entre as mais necessitadas da área da UPP. Fazer essa distinção técnica é difícil. A gente policia tudo”, explica o tenente Juliano, subcomandante da UPP do Batan. De qualquer forma, o “tudo” policiado soma 16 mil pessoas. Muito diferente dos 45 mil informados pelo governo.

Total de Favelas " Pacificadas com UPPs"

São 165.125 pessoas* em 71 favelas reconhecidas pelo Censo 2010

1. Santa Marta: 3.913 moradores (em uma favela)
2. Cidade de Deus: 5.705 moradores (em nove favelas)
- Santa Efigênia: 1.843
- Travessa Efraim: 930
- Sítio da Amizade: 836
- Rua Moisés: 587
- Moquiço: 436
- Conjunto Vila Nova Cruzada: 398
- Vila da Conquista: 278
- Pantanal 1: 206
- Pantanal: 191
3. Batan: 4.061 moradores (em quatro favelas)
- Batan: 3.254
- Rua Duarte Coelho de Albuquerque: 806
- Vila Jurema 1: 359
- Vila Nova: 182
4. Babilônia/Chapéu Mangueira: 3.740 moradores (em duas favelas)
- Babilônia: 2.451
- Chapéu Mangueira: 1.289
5. Pavão-Pavãozinho: 10.338 moradores (em duas favelas)
- Pavão-Pavãozinho: 5.567
- Cantagalo: 4.771
6. Cabritos: 4.336 moradores (em três favelas)
- Morro dos Cabritos: 2.602
- Ladeira dos Tabajaras: 1.359
- Mangueira: 375
7. Providência: 4.889 moradores (em quarto favelas)
- Morro da Providência: 4.094
- Moreira Pinto: 326
- Pedra Lisa: 260
- São Diogo: 209
8. Borel: 12.812 (em seis favelas)
- Borel: 7.548
- Morro da Casa Branca: 2.539
- Morro do Cruz: 1.355
- Indiana: 887
- Morro do Bananal: 307
- Buraco Quente: 176
9. Formiga: 4.312 moradores (em uma favela)
10. Andaraí: 9.704 moradores (em seis favelas)
- Parque João Paulo II: 2.616
- Nova Divinéia: 1.976
- Arrelia: 1.972
- Andaraí: 1.760
- Jamelão: 944
- Borda do Mato: 436
11. Salgueiro: 3.345 moradores (em duas favelas)
- Salgueiro: 3.149
- Coréia: 196
12. Turano: 12.058 moradores (em dez favelas)
- Morro da Liberdade: 3.259
- Morro do Bispo: 1.978
- Matinha: 1.717
- Morro do Chacrinha: 1.177
- Sumaré: 925
- Rodo: 901
- Santa Alexandrina/Parque Rebouças: 686
- Pantanal: 612
- Vila Santa Alexandrina: 530
- Paula Ramos: 273
13. Macacos: 19.082 moradores (em duas favelas)
- Parque Vila Isabel: 14.007
- Macacos: 5.075
14. São João: 6.786 moradores (em três favelas)
- São João: 3.745
- Morro da Matriz: 1.552
- Morro do Quieto: 1.489
15. Fallet/Fogueteiro: 9.013 moradores (em cinco favelas)
- Morro da Coroa: 4.069
- Unidos de Santa Tereza: 3.780
- Ocidental Fallet: 749
- Luiz Marcelino: 254
- A.M. e Amigos do Vale: 161
16. Prazeres/Escondidinho: 5.065 moradores (em quarto favelas)
- Morro dos Prazeres: 2.136
- Morro do Escondidinho: 1.758
- Vila Anchieta: 854
- Vila Elza: 317
17. Complexo do São Carlos: 15.244 moradores (em cinco favelas)
- Catumbi: 5.790
- São Carlos: 5.784
- Azevedo Lima: 2.396
- Morro Santos Rodrigues: 1.006
- Rato: 268
18. Mangueira: 20.350 moradores (em oito favelas)
- Morro dos Telégrafos: 6.657
- Mangueira: 4.594
- Tuiuti: 3.263
- Parque Candelária: 2.229
- Marechal Jardim: 1.787
- Vila Miséria: 724
- Parque dos Mineiros: 668
- Rua Bartolomeu Gusmão: 428
19. Vidigal/Chácara do Céu: 10.372 moradores (em duas favelas)
- Vidigal: 9.678
- Chácara do Céu: 964
* Não estão contabilizados os moradores de áreas das UPPs que não vivem em favelas.( Fonte Ig)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Foliões crticam o esquema dos banheiros nos blocos do Rio.

A falta de banheiros públicos foi reclamação recorrente entre os foliões nos últimos carnavais. Este ano a prefeitura se mobilizou, aumentando o número de banheiros químicos nos blocos e fazendo grande campanha para conscientizar a população a não urinar na rua. Mas, ainda assim, é muito grande o numero de mijões e de reclamações.

As maiores críticas são em relação à quantidade de banheiros químicos e à falta de informação. O estudante Denival Cavalcanti, de Niterói, reclamou que alguns blocos ocupam quilômetros em extensão, mas os banheiros químicos se concentram em um só ponto, dificultando o acesso aos desavisados.

“Os banheiros estão mais limpos e as filas estão menores. O problema é que é muito difícil encontrá-los”, criticou.
Banheiros químicos no Bagunça o meu Coreto. Foliões reclamam da localização
Banheiros químicos no Bagunça o meu Coreto. Foliões reclamam da localização
Lúcia da Silva veio da Bahia para curtir o carnaval no Rio e também reclamou da dificuldade em encontrar os banheiros. “A festa é na rua, então as ruas também deveriam estar sinalizadas com placas pra indicar onde estão os banheiros, emergência e etc”, destacou a baiana.

Um grupo de suíços que curtia o bloco Bagunça o meu Coreto, nesta terça-feira, em Laranjeiras, também reclamou dos banheiros químicos. “Na Suíça, quando acontecem grandes eventos nas ruas, são colocadas umas espécies de mictórios enormes, sem divisórias. Assim, as filas masculinas praticamente não existem”, comentou o turista, que se identificou como Simon.

Apesar de o o número de banheiros químicos ter aumentado este ano - 8 mil, segundo dados da Prefeitura - até esta terça-feira (21), 867 pessoas haviam sido detidas urinando nas ruas, o numero já é maior que o registrado em todo o carnaval passado. ( Fonte : JB )
 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Esse Blog adverdiu : Será a verdade ? Usar o Cancer politi8camente é...

Há dúvidas na ARGENTINA ! Será " marcketing no Brasil ? 

Com essa turma , tudo é possível... Quem já teve essa doença , sabe que não é bem assim a recuperação. Parece um jogo político. Vamos acompanhar de perto , porque o " malandro " é malandro...E quem o conhece sabe muito bem. Já driblou até o " Mensalão"..ELE é muito ...

Com câncer, Lula pode participar de desfile em escola de samba. O que é isso , minha GENTE ?
O ex-Presidente Lula poderá comparecer ao desfile das campeãs do Carnaval de São Paulo caso a Gaviões da Fiel esteja entre as escolas de maior pontuação de 2012. A informação é da assessoria de Lula, que se recupera, atualmente de um tratamento contra o câncer.
 
O ex-presidente foi homenageado pela escola, que teve, em seu desfile, a presença da mulher dele, Marisa Letícia. Ainda de acordo com a assessoria, Lula ligou para a mulher para dizer que assistiu a tudo e que o desfile foi maravilhoso. Lembram-se de  que a atual Presidente Dilma também estava com Câncer ? Que mágica é essa ? Precisamos de explicações diferentes das que estão vindo da Venezuela. Ou então , começaremos a desconfiar de que é  um jogo político como lá...
Lula está BONZINHO , sem o tal câncer , torcendo pelo Coríntias e indo ao desfile da Gaviões..

Água contaminada nas duchas da orla pode causar diarreias e até hepatite

 Hoje , quem vai  às praias do Rio de Janeiro não imagina, mas pode estar sujeito a uma série de contaminações. Segundo infectologistas, a presença de bactérias, coliformes totais e coliformes termotolerantes na água dos "chuveirinhos" pode transmitir diarreias, hepatite e outras complicações. A água oferecida aos banhistas também apresentou a bactéria Escherichia coli, que pode causar infecções urinárias e doenças respiratórias. As duchas não tinham qualquer sinal de cloro, dando a entender que não recebiam qualquer tratamento antes de serem utilizadas.
 
"Tomar banho com água contaminada pode aumentar as chances de contaminações de gastro-interite, desde uma simples diarréia até uma desidratação, na qual o paciente teria que ser internado. É completamente imprudente oferecer duchas nestas condições para os banhistas. Acidentalmente, as pessoas até ingerem aquela água quando lavam o rosto, aumentando o risco de contágio", alerta o presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia, José Galvão Alves.
Crianças e adultos se refrescam em chuveiros da orla, com água comprovadamente contaminada
Crianças e adultos se refrescam em chuveiros da orla, com água comprovadamente contaminada
Para a infectologista Isabela Ballalai, a dierréia causada pelo consumo de água contaminada deve ser levada a sério. A especialista aponta ainda para a possibilidade de transmissão de leptospirose e hepatite através do consumo de líquidos impróprios.

"Se a água apresentar cor e cheiro, não pode ser consumida", ressalta a médica.
Segundo o Jornal do Brasil apurou, a Cedae já havia alertado ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) sobre a contaminação das duchas na orla, mas não obteve resposta. Hoje, nenhum órgão público fiscaliza a condição da água nos chuveiros, cuja responsabilidade é atribuída ao Inea. O órgão, no entanto, nega essa atribuição.
A origem da água também é duvidosa. Alguns barraqueiros apontam a existência de poços artesanais nas praias. Já o Comitê Orla Rio, que reúne órgãos da prefeitura responsáveis pela administração das praias, garante que a água é retirada diretamente de lençóis freáticos e aponta o governo estadual como responsável pela fiscalização. Enquanto ninguém assume a responsabilidade, os banhistas incautos continuam a usar a água imprópria para banho.

Outras doenças

Para José Galvão Alves , a falta de aviso sobre as más condições das duchas pode ter feito com que várias infecções tenham passado despercebidas para os pacientes.

"Quando alguém vai ao médico com uma diarréia ou com alguma infecção, jamais vai associar a doença com o chuveiro que usou na praia. Vai pensar que foi algo que comeu ou bebeu. Até porque algumas infecções podem demorar até 48 horas para apresentar os primeiros sintomas", aponta gastroenterologista.

"Agora você não pode nem mais tomar banho nas praias sem se preocupar".
Além de diarreias, leptospirose e hepatite, se banhar com água imprópria pode causar também problemas de pele, nos olhos e até pneumonias.

A conjuntivite bacteriana, por exemplo, provoca uma secreção amarelada e é muito contagiosa. Em geral, no verão, a sua principal causa é o contato com água contaminada de praias e piscinas”, explica o oftalmologista Renato Fernandes, da Clínica Oftalmo Day Tijuca.


"Uma análise de risco é fundamental em quaisquer instalações que possa gerar aerossol e contaminar pessoas", lembra Belleza.
 

Prefeito reconhece que não há GOVERNO; Não há COMANDO !

Frisas em obras irritam público e Paes. ( Fonte : O Dia )

  As frisas do setor 10, em frente ao camarote do prefeito Eduardo Paes, não ficaram prontas. Quem pagou R$ 1,5 mil foi surpreendido por operários com madeiras, ferros aparentes, tinta e teve que ser realocado para outro local.

Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
“É um absurdo, pagamos para ficar aqui e não dão conta da obra”, criticou Cristane da Silva, 46 anos, que se recusou a mudar de local e quer processar a prefeitura. Robson Marques também pagou para ficar nas frisas e reclamou. Uma família desistiu do desfile e foi embora.

Eduardo Paes estava inconformado com a situação. “É inaceitável. Pense num prefeito p... pense em mim. Viva o Ministério Público, que não deixa a prefeitura cuidar do Carnaval”, criticou.

Atrás das novas arquibancadas, no lado par da Avenida, operários recolhiam entulho, davam os últimos retoques e limpavam o local quando a Paraíso do Tuiuti entrou. Robson Marques, com a filha, não pôde assistir desfile nas frisas.

Segundo o delegado Orlando Zaconne, que estava chefiando o posto da Polícia Civil na Marquês de Sapucaí, 30 pessoas "lesadas" pelos problemas das frisas registraram uma ocorrência. "Eles procuraram a polícia porque se sentiram lesados e pretendem entrar com uma ação na Justiça", detalhou o policial.

A gritante distorção dos valores humanos .

Que texto maravilhoso!  Posso garantir que muitos de vocês deveriam fazer parte dessa lista de pessoas mais ricas do mundo.

A manifestação desse  jornalista  mexicano expressa  a gritante distorção dos valores humanos que preponderam  nas  sociedades  ocidentais.

O pertinente escrito do senhor Catón nos faz constatar o quanto nos afastamos das essenciais e básicas riquezas que constituíram a fundamental estrutura desde a nossa mais terna fase vivencial.

Tais riquezas foram os insumos do sucesso por muitos alcançado.  Parece  romântico, mas exibe o real distanciamento de tudo o que de essencial nos construíram. Reflitam !

MEDINDO AS RIQUEZAS DO SER HUMANO!!!

 Fabuloso texto escrito por Catón, jornalista mexicano. 

“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. 

Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista.

E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não?  Vou mostrar a vocês:

Eu tenho vida que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo  não sei como.

Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a mim; filhos maravilhosos, dos quais só recebi felicidades; e netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.
Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.

Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.
Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.
Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).
Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs e que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.
Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.
Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.
E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.
Pode haver riquezas maiores do que a minha?

Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "

E você, como se considera? Rico ou pobre?

Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.


Armando Fuentes Aguirre (Catón)









 

ESSA É PROFUNDA....


 "Existem pessoas que tem o dom da síntese."
Esse Abraham Shapiro, conseguiu em poucas palavras explicar, através de uma historinha, maravilhosamente como funciona o governo Dilma!

ABRAHAM SHAPIRO
... Navegando há vários meses sem que os marujos tomassem banho ou trocassem de roupas, o que não era novidade na Marinha Mercante britânica, o navio fedia.
O Capitão chama seu Imediato:
Mr. Simpson, o navio fede. Mande os homens trocarem de roupa!
Yes, Sir!
Simpson reune seus homens e diz:
Sailors, o Capitão está se queixando do fedor a bordo e manda todos trocarem de roupa. David troque a camisa com John. John troque a sua com Peter. Peter troque a sua com Alfred. Alfred troque a sua com Fred...
E assim prosseguiu. Quando todos tinham feito as devidas trocas, ele retorna ao Capitao e diz:--- Sir, todos ja trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda prosseguir a viagem.
Você acaba de entender exatamente o que é o Brasil no governo atual.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

VERGONHA ! A PREFEITURA NÃO CUIDA DOS SEUS EQUIPAMENTOS.

Para banhistas, Piscinão de Ramos é retrato do descaso da prefeitura

Areia suja, instalações destruídas e muito lixo chamam a atenção dos frequentadores

 
Destino de lazer de pelo menos 30 mil cariocas em fins de semana de Sol, em média, segundo o site da Prefeitura do Rio, o Piscinão de Ramos, lago artificial de água salgada no tradicional bairro da Zona Norte, sofre com a falta de assistência da administração municipal.

A população, que busca o parque para entreter-se, refrescar-se e praticar atividades esportivas, encontra no local, além de muito lixo e sujeira, quadras, grades e banheiros mal conservados. A areia que cerca o espelho d’água, conforme mostram as imagens registradas pela equipe do Jornal do Brasil na sexta-feira, véspera do sábado de Carnaval, pouco lembra a de uma praia, tamanha a quantidade de detritos.

No entorno das quadras e equipamentos esportivos, a água empoçada é fonte de preocupação para os moradores do entorno, já assustados com os muitos casos de dengue registrados no Rio.



“Não adianta a gente reclamar, telefonar. É sempre a mesma coisa. O Piscinão atrai milhares de pessoas, que parecem não ter o mesmo valor do público da orla da Zona Sul. Aqui é tudo largado, os banheiros sem manutenção, o mato é alto. Sem falar nessa poça gigante aí”, lamentou. “Quem vem aqui já brinca que é a ‘Piscininha de Ramos”.

A banhista Mariana Alves da Silva, 33 anos, frequenta o Piscinão desde sua inauguração, em 2001. Ela afirma ser ‘impossível’ utilizar os banheiros do local, mesmo em dias de baixo movimento:
“As pias são quebradas, e nunca tem água. O cheiro é insuportável, lembra o esgoto. Isso, com certeza, não é um lugar com a cara no Carnaval do Rio. Não lembra em nada”.

Procurada para justificar a situação do Piscinão de Ramos, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), que administra a área por meio da Organização Social Movimento Cultural Social, não soube fazê-lo.

Por meio de nota, a Smel afirmou, na sexta-feira, que ‘a reforma do campo já foi concluída, porém já estão sendo executadas as obras das quadras e do campo de futebol de areia. Os banheiros também serão reformados e toda área do parque será cercada para melhor conservação dos equipamentos’. Por ano, o local recebe da Smel investimentos de R$ 75 mil, e conta com mais de 40 funcionários.

A Comlurb, responsável por manter limpa a área do Piscinão de Ramos, também não deu explicação alguma para a sujeira encontrada no local. ''As fotos foram tiradas antes do início dos nossos serviços'', informou através de nota, que contraria o que afirmam moradores e frequentadores. De acordo com o comunicado enviado ao JB, 16 garis trabalham ali diariamente, e são responsáveis, em média, por recolher 2 toneladas de lixo por dia.

Deputado do PT não quer aliança com Paes.

Deputado do PT confia em ruptura com o PMDB nas eleições municipais do Rio

Marcelo Freixo não consegue apoio do PV e confia em criatividade para burlar falta de tempo na TV

A instabilidade da aliança entre o PT e o PMDB é a última grande indefinição das eleições municipais no Rio de Janeiro. A confirmação da união entre DEM e PR, que vão lançar os deputados Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho em chapa única, e a definição do lançamento de uma candidatura própria do PV deixam poucos espaços para mudanças no cenário eleitoral carioca.
 
Bem costurada na cúpula, a aliança do PT com o PMDB é alvo de duras críticas na base. Como a reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB) é dada como certa, os líderes petistas veem no apoio a oportunidade de garantir sua participação na administração pública. Abertamente contrário à união, o deputado federal Alessando Molon (PT-RJ) ainda vê chances na ruptura do que ele considera uma relação sem sentido.

"Não faz sentido apoiar esse governo. Toda a nossa base é contrária à aliança, que significa nosso divórcio dos movimentos sociais que sempre apoiaram o PT. A posição da cúpula é minoritária, é uma visão equivocada de baixa política. Estamos perdendo apoio e vamos pagar caro por trilharmos esse caminho" condenou o parlamentar.
Para Alessandro Molon, união com o PMDB no Rio distanciou PT das lutas sociais
Para Alessandro Molon, união com o PMDB no Rio distanciou PT das lutas sociais
Além do distanciamento dos movimentos sociais, a própria maneira como o PMDB tem conduzido a relação dos partidos é alvo de críticas de Molon. Defensor de um candidatura própria do PT à prefeitura, ele nega com veemência que pretenda concorrer ao pleito.

"A postura que o PMDB do Rio tem evidenciado é a de que o partido que fazer o PT de burro de carga. Querem nos transformar numa força auxiliar, num subalterno", aponta o deputado. "Com a aproximação das eleições, a postura intransigente do PMDB vai se tornar mais explícita, o que talvez permita uma ruptura. Temos bons nomes para concorrer à prefeitura do Rio, falta de candidatos não é o problema. Eu, no entanto, não serei candidato. Quero cumprir ou meu mandato de deputado federal até o fim".

Apesar dos protestos da base petista contra a aliança, a relação entre os partidos só ficou mais nebulosa depois das declarações de Jorge Picciani. Em entrevista ao jornal "O Dia", o presidente do PMDB no Rio minimizou a importância do PT no governo, garantiu que possíveis candidatos petistas seriam derrotados com facilidade e disse que não apoiaria os aliados em municípios do interior.

Freixo solo

Já o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), que vinha tentando oficializar uma aliança com o PV, já não conta com o apoio dos verdes. Para contornar a falta de alianças, o pré-candidato aposta na criatividade e no uso das mídias sociais para sua campanha.

"O PV terá candidato próprio às eleições. Acho que, quanto maior o debate, maior a qualidade. Nossa pretensão é ter uma grande aliança com a sociedade civil democrática", minimizou Freixo. "O tempo de TV é pequeno, mas não acho correto fazer uma aliança só para ter mais espaço. A união acontece quando o conteúdo é compatível. Com criatividade e inteligência, isso pode ser superado. As mídias sociais serão fundamentais no processo eleitoral".

Assim como Alessandro Molon, Marcelo Freixo critica o distancimento da administradação em relação à população.

"A população é mais público do que povo. Ela quer mais participação na sociedade. A gestão que temos hoje não é democrática, não há debate sobre saúde, sobre transportes. Precisamos de uma administração mais moderna, mais participativa", ressalta o deputado. O pré-candidado do DEM, Rodrigo Maia, defende o mesmo argumento, além de questionar a popularidade de Eduardo Paes.

"As pessoas mais humildes que foram abandonadas, deixadas de lado pelo governo. O prefeito gastou R$ 150 milhões em publicidade e não sai dos 38% de ótimo e bom. O principal defeito dele é um governo sem marca própria, sem identidade".

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CARNAVAL DA BAHIA ( EU NÃO SABIA !!! )



FIQUEI ESTARRECIDO AO LER O SEGUINTE:
CARNAVAL DA BAHIA (EU NÃO SABIA!!!)
REPASSANDO!!!

CARNAVAL DO APARTHEID:
"Faturamento de um camarote de carnaval: R$ 14,4 milhões. Taxa que
paga à prefeitura: R$10,58. Ser empresário de bloco ou camarote no
Carnaval,na
Bahia, não tem preço!

Números reveladores do Carnaval da Bahia, foram publicados na Revista
da Metrópole desta sexta:

O bloco Camaleão fatura, sozinho, apenas com a venda de abadás, R$
6,65 milhões.

O Me Abraça fatura R$ 5,4 milhõesdo mesmo jeito, fora patrocínios.
O Corujas fatura 4,94 milhões.

Tudo isso em apenas três dias.
Já os camarotes faturam assim:
O do Reino, R$ 7,2 milhões;
Nana Banana, R$ 6,2 milhões;
Camarote Salvador, R$ 14,4 milhões.

Tudo isso fora os patrocínios.

Mas, por outro lado, sabem quanto um empresário paga de taxa à
Prefeitura para montar um camarote no circuito do Carnaval?

R$ 10,58 de taxa inicial e mais 42,34 por metro quadrado. Uma
pechincha. Um achado. Uma oportunidade da China. Ou seja, os
empresários não bancam, nem de longe, o custo da festa.

Então, quem banca? O Governo do Estado e a Prefeitura investem R$ 30
milhões para colocar polícia na rua, realizar a limpeza, montar e
desmontar toda
infra-estrutura, pagar  equipes de saúde, etc, etc, etc.

Porém lembrem-se: o dinheiro do Governo do Estado e da Prefeitura sai
do nosso bolso.

E considerando que pesquisa divulgada recentemente no A Tarde
constatou que 76% da população de Salvador não pula carnaval, e mesmo
os 24% que pulam ficam espremidos entre tapumes e cordas de blocos,
bancar essa festa imensa com dinheiro público fica mais injusto ainda.

Tá na hora dessa conta mudar de mãos: quem fatura com o Carnaval é que tem que bancar a festa.

Eu gostaria muito de saber a opinião dos que criticam o Bolsa Família
como uma “esmola que deixa o povo dependente do governo” para saber o
que eles acham dessa “superesmola” que dá lucro absurdo a empresas e
mais empresas no carnaval, às custas dos investimentos públicos.

Tudo precisa ser mudado.

Quer fazer Carnaval, faça para o povo baiano também!...

Em tempo: a Daniela Mercury ficou revoltada com a Prefeitura porque
não atenderam ao seu pedido de elevar a altura dos fios da rede
eletrica; segundo ela, o seu novo trio ficou um pouco mais alto o que
colocaria sua vida em risco; o custo desse pedido, só no circuito da
Barra seria de mais de 3 milhões de reais;

Já comprou seu abadá do próximo carnaval? Não? Então corra que está acabando!...

ENQUANTO ISSO!!!...

O hospital Martagão Gesteira declara que a Prefeitura de Salvador há
dois meses não recebe uma dívida de R$ 2 milhões e o hospital corre o
risco de fechar este mês e 700 crianças ficarão sem tratamento, mas
para o carnaval nos bairros da Barra-Ondina foram gastos sem titubear
R$ 60 milhões pelos gestores municipal e estadual.

O carnaval é prioritário, a saúde não!

Isso é
Salvador-Bahia-Brasil...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

etran divulga novo calendário de vistoria veicular.

Os veículos de final de placa 1, 2, 3 e 4, passam a ser os últimos a realizar o procedimento

O Detran divulgou nesta quinta-feira em seu site, o novo calendário de vistoria veicular para 2012, adequando-o às alterações causadas pelas mudanças no calendário de pagamento do IPVA. Com isso, os veículos de final de placa 1, 2, 3 e 4, que, pelos prazos da tabela anterior, seriam os primeiros a realizar o procedimento, agora serão os últimos.

Assim, os de placa final 1 e 2 têm até 30 de setembro de 2012 para realizar a vistoria e os de placa de final 3 e 4, até 31 de outubro de 2012.

Pelo novo calendário, o prazo para vistoria dos veículos com final de placa 5 e 6 será 30 de junho; os com final 7 e 8, até 31 de julho; e os com final 9 e zero, até 31 de agosto. Também como novidade, todos os postos de vistoria funcionarão de segunda-feira a sábado, entre 7h15 e 18h. A dilatação do horário deveu-se à necessidade de aperfeiçoar a qualidade do atendimento aos clientes.


Confira as novas datas:

Foto: Reprodução de internet

Ex-comandante de UPP recebia R$ 15 mil por semana de traficante.

Investigações da PF revelaram que o ex-comandante da UPP do Morro do São Carlos, capitão Adjaldo Luiz Piedade, recebia R$ 15 mil por semana propina do traficante Sandro Luiz de Paula Amorim, o Peixe, preso pouco antes da ocupação da Favela da Rocinha. Piedade e um ex-soldado da UPP do Morro do São Carlos estão entre os 11 presos nesta quinta-feira na Operação Boca Aberta, desencadeada pela Polícia Federal (PF) e Subsecretaria de Inteligência do Estado.

Segundo as investigações, os policiais receberiam propina para facilitar a venda de entorpecentes na comunidade. Ainda segundo as investigações, o capitão Piedade recebia R$ 15 mil por semana de Peixe.
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Capitão Piedade foi preso pela PF | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
"Temos provas cabais e irrefutáveis de que o comandante recebia propina do tráfico. Não estamos investigando desvio de conduta policial, mas sim tráfico de drogas", disse o delegado João Luís Caetano de Araújo, da PF.

O soldado preso nesta quinta-feira é Alexandre Duarte de Oliveira. De acordo com a polícia, ele estava lotado atualmente na UPP da Fallet, mas na época das investigações pertencia à unidade do São Carlos. A PF afirma que os esquemas de propinas do comandante e do soldado eram distintos. Alexandre era ligado ao traficante Iranildo Domingos e o pagamento era feito a ele em dinheiro ou drogas.

Segundo o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança, Fábio Galvão, os dois policiais serão submetidos a conselho e a tendência é que sejam expulsos da corporação. No caso do capitão, a previsão é de que o caso leve até dois meses. No caso do soldado, a expulsão pode acontecer entre 15 dias e um mês.

Os federais ainda tentam cumprir mais oito mandados de prisão. Na mesma operação, os irmãos Douglas e Alex Moura Matos, de 25 e 26 anos, moradores do São Carlos, no Estácio, foram presos em casa na manhã desta quinta, em Bangu, na Zona Oeste.

A operação começou nesta quarta com a invasão da PF no Morro dos Dezoito, em Água Santa, na Zona Norte. Foram apreendidos 330 quilos de maconha, 107 frascos de lança-perfume e carregadores e munição para fuzil. Traficantes que atuavam no São Carlos e Rocinha tentavam se esconder na favela.

Policiais do 14º BPM (Bangu), com mandados de prisões, conseguiram encontrar os acusados em uma casa da Rua Projetada B, número 36. Com a dupla foram encontradas uma pistola calibre 380 com numeração raspada e dinheiro. Os soldados da PM levaram os presos para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá.
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
Governador Sergio Cabral participou de inauguração da UPP do São Carlos, em maio de 2011 | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
A Unidade de Polícia Pacificadora do São Carlos foi inaugurada em maio de 2011. Ela foi a décima sétima a ser implantada no município e conta com uma unidade no Morro Prazeres, que atende o Escondidinho, e outra no Morro da Coroa, que engloba Fallet e Fogueteiro. A nova UPP conta com cerca de 250 policiais.

Em setembro de 2011, O DIA noticiou com exclusividade uma esquema de "mensalão" na UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro, no Catumbi, que resultou no afastamento do comandante e do subcomandante da unidade de pacificação, respectivamente o capitão Elton Costa e o tenente Rafael Medeiros. Os dois estão entre os 30 agentes da unidade investigados no esquema de corrupção em que propinas fixas vinham sendo pagas regularmente pelos traficantes aos policiais. ( O Dia )